O Behavorismo
vem do termo inglês behavior que
significa “comportamento”. Surgiu no começo do séc. XX em 1912 e foi proposto
pelo americano John B. Watson. O behaviorismo tinha a proposta de fazer com que
a Psicologia fosse inserida e reconhecida como ciência. Com isso, Watson
postulou como objeto de estudo da
Psicologia o comportamento, este, era o objeto observável, mensurável,
cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e
sujeitos. Construindo então, uma Psicologia livre de pesquisas de processos
mentalistas e de métodos subjetivos. O behaviorismo então estuda as interações
entre o indivíduo e o ambiente, entre o indivíduo (respostas) e o ambiente (estímulos).
Certos estímulos levavam o indivíduo a dar certas respostas, isto porque os
indivíduos se ajustam ao ambiente. O comportamento que foi explorado por ele
foi o comportamento respondente ou
reflexo são involuntários (interação ambiente-indivíduo incondicionadas, ou
seja, o ambiente provoca certas respostas do indivíduo que independem de
“aprendizagem”, o estímulo provoca uma resposta que é a reação fisiológica no
organismo).
As lágrimas ao cortar a cebola é um exemplo de comportamento respondente.
Depois
de Watson o mais importante dos behavioristas é Burrhus F. Skinner, ele criou a
linha de estudo conhecida por Behaviorismo
Radical, termo criado para designar uma filosofia da Ciência do Comportamento
por meio da análise experimental do comportamento. O desenvolvimento de seu
trabalho levou-o a teoria do comportamento
operante, que seria outro tipo de relação do ambiente- indivíduo. O estudo
do comportamento operante começou pelo comportamento respondente. O comportamento operante refere-se à
interação indivíduo-ambiente condicionada, ou seja, depende de aprendizagem,
onde a resposta do indivíduo produz uma alteração ambiental que como conseqüência,
retroage sobre o indivíduo, essa conseqüência vai ser reforçadora ou punitiva,
afetando sua probabilidade de recorrer novamente.
Para verificar como as
variações no ambiente interferiam nos comportamentos, Skinner utilizou ratos,
estes foram colocados na “caixa de Skinner” na qual se encontrava apenas uma
barra, o rato pressionou por acaso a barra onde obteve uma gota de água quando
sentia sede, constatou-se que, em situação semelhante, o rato a pressionasse
novamente. Na experiência com ratos ele constatou que no comportamento a
resposta leva ao estímulo reforçador. Ele concluiu que o processo de
aprendizagem do comportamento inicia-se na satisfação de alguma necessidade- na
relação entre uma ação e seu efeito.
O ratinho por acaso pressiona a barra e recebe a gota d`água. Inicia-se o processo de aprendizagem.
As
ações são mantidas ou não pelas conseqüências que produzem no meio. As consequências punidoras inibem o
comportamento (diminui sua probabilidade de ocorrência), já as reforçadoras: positivas ou negativas estimulam o comportamento (aumenta sua
probabilidade de ocorrência), o positivo oferece algo ao indivíduo, enquanto o
negativo retira algo indesejável do indivíduo. Voltando à “caixa de Skinner” se
o rato for colocado na caixa, recebendo choques no assoalho, em várias
tentativas de evitar esse choque ele chega à barra ao pressioná-las acidentalmente
os choques cessam, esse reforço será negativo devido à pressão à barra
obteve-se a retirada de um estímulo aversivo ou indesejável.
O ratinho acidentalmente pressiona, este será um reforço negativo.
No reforço negativo temos a esquiva e a fuga, ambos reduzem ou evitam
os estímulos aversivos, mas em processos diferentes. No processo de esquiva os
estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um
intervalo de tempo, prevendo a ocorrência e que nos possibilita evitar ou
reduzir a magnitude do segundo estímulo.
No processo de fuga, o comportamento reforçado termina com um aversivo
incondicionado já em andamento.
O som do motorzinho do dentista precede a dor no dente. Desviar o rosto é esquivar-se dela.
A
extinção é um processo no qual uma
resposta deixa de ser reforçada, ela diminuirá de freqüência ou até mesmo
deixará de ser emitida, isso dependerá do valor e do reforço envolvido. A punição é um procedimento no qual reduz
a freqüência de certas respostas, mas a punição não foi muito aceita entre
alguns autores, o que levou a adotar procedimentos de comportamentos desejáveis.
O controle de estímulos consiste
quando a forma de resposta ou a sua freqüência é diferente sob estímulos diferentes.
O Behaviorismo metodológico consiste
na teoria explicativa do comportamento
publicamente observável da Psicologia. Assim, o behaviorismo metodológico acredita na existência
da mente, mas a ignora em suas explicações sobre o comportamento. Seus postulados foram
formulados predominantemente pelo psicólogo americano John Watson. O behaviorismo radical
constitui-se numa interpretação filosófica de dados obtidos através da investigação
sistemática do comportamento. Esta teoria foi cunhada por B. F. Skinner. O
behaviorismo filosófico fundamentada principalmente nos estudos de Wittgenstein e Ryle defende
que a concepção de estado mental ou disposição mental é, na realidade, a concepção de
disposição comportamental ou tendências comportamentais.
publicamente observável da Psicologia. Assim, o behaviorismo metodológico acredita na existência
da mente, mas a ignora em suas explicações sobre o comportamento. Seus postulados foram
formulados predominantemente pelo psicólogo americano John Watson. O behaviorismo radical
constitui-se numa interpretação filosófica de dados obtidos através da investigação
sistemática do comportamento. Esta teoria foi cunhada por B. F. Skinner. O
behaviorismo filosófico fundamentada principalmente nos estudos de Wittgenstein e Ryle defende
que a concepção de estado mental ou disposição mental é, na realidade, a concepção de
disposição comportamental ou tendências comportamentais.
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